terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Pare e Pense

Às vezes não é preciso dizer muito para entederem o que quero passar. Hoje eu não quero escrever muito. Vou usar uma parte da música do IRA - Dias de Luta:
" (...)
  Quando se sabe ouvir, não precisam muitas palavras
  Muito tempo eu levei pra entender que nada sei... que nada sei


(...) "

Mas uma coisa eu acrescento: O fato de nada saber não me faz uma ignorante.


 Pare e pense no que você está dizendo. Será mesmo útil?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Vocação

Eu não sei quantas vezes eu já disse ao meu Pai que o amo. Não porque eu tenha dito muitas vezes, ao contrário, acho que me sinto um pouco intimidada pelo fato de que o pai é aquela figura que sempre te nega as coisas, ao contrário da mãe, que sempre faz a cabeça do teu velho para que você consiga o que quer. Mas me lembro de algumas vezes em que disse isso - talvez todas as vezes que ele precisava ouvir. Por isso eu queria hoje dizer que o amo e deixar aqui marcado para que, se eu vier a esquecer de fazer isso de novo, ele possa lembrar que independente de qualquer coisa ele sempre será meu Pai.

Ele chegou de maneira inusitada, diferente de outros pais, mas soube lidar de maneira perfeita comigo e minha irmã. Ele que perdeu meus primeiros passos, minhas primeiras palavras, meu primeiro dia de aula, mas que esteve e sempre estará presente nas minhas grandes conquistas. Ele que me ajuda a me encontrar quando estou perdida e que, por mais bobo, esquecido e às vezes incompreensivo com alguns porblemas meus (que ele insiste em dizer que não são), sempre me dá conselhos extraordinários.

Ele não é o doido no microfone. É o outro (esquerda)!
Sei que não fomos apenas nós que crescemos junto dele, tenho plena certeza que ele cresceu conosco também. George, Pai, INHO, está aí uma pessoa que nasceu com uma vocação e que por mais que digam que esta seja a sua profissão, eu digo o contrário - É SER MEU PAI!











            

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Rabiscando...

Ontem fiquei pensando em como é difícil fazer com que as pessoas acreditem que nos importamos com elas. Hoje eu acordei pensando como é difícil EU acreditar que as pessoas se importam comigo. Agora eu me pergunto: Como vou fazer os outros acreditarem nisso se eu mesma não acredito????

Se eu pudesse dividir de forma precisa meus pensamentos diários em 4 partes, diria que 1/4 seria destinado para as minhas lembranças mais felizes, aquelas que quando estamos tristes nos perguntamos se tornaremos a ser daquela maneira. Já a outra parte estaria ligada as pessoas que dividiram esses momentos comigo; sei que algumas já nem devem pensar do quanto eles foram importantes para mim naquele momento, mas o fato de não mantermos mais contato não implica (ao menos para mim) dizer que não as estimo; já outras estão comigo há tanto tempo que se fosse para lembrar de tantos momentos bons eu teria que pegar os 2/4 que me faltam, mas como ainda tem muitos pensamentos para apenas mais 2 partes...

Na terceira parte citaria aquelas pessoas que um dia foram tão importantes para mim e que hoje ficaram as lembranças e um carinho imenso, mais precisamente estaria me perguntando quando que deixaram de ser tão presentes e a razão; está aí algo que eu simplesmente não consigo entender: 'quando que uma pessoa deixa de estar tão presente na sua vida?'. Vai ver eu apenas me distraí e puft. Mas eu me lembro perfeitamente de tentar reerguer alguns, mas talvez eu não tenha tanta importância assim para estas pessoas.

Finalmente, na última parte e a mais complicada de todas, eu uso para pensar se é tão importante mesmo pensar nisso tudo. Talvez seja melhor eu apenas apagar tudo que eu escrevi e não postar nada aqui... porque, para falar a verdade, eu nem lembro mais do que eu estava querendo dizer... Eu podia simplesmente pensar no quanto eu estou sendo feliz hoje, mas eu teimo em pensar nessas outras coisas... Mas, enfim, ainda bem que não dá para dividir em 4 partes, o que me consola bastante.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Contemplando o passado

Quando estamos naquele dia que você deseja deletar algumas coisas que aconteceram/acontecem, você percebe que de nada adianta...

Tá aí algo que um dia escrevi quando decidi deletar uma parte do passado. É um crtl+c e crtl+v do que um dia eu já escrevi, mas que se ajusta aos meus sentimentos pelo Facebook, Orkut, Badoo e afins:

Bom, faz tempo que eu não atualizo este fotolog. Muitas coisas aconteceram, águas rolaram, alguns se afogaram...

E pq resolvi atualizar? Na verdade queria deletar tudo isso, mas do que iria adiantar? Não se apaga nada da memória. Esse fotolog durante muito tempo foi uma ferramenta de conhecer novas pessoas, rever os amigos antigos, começar novos romances (e terminá-los), e rendeu muitas amizades (meu melhor amigo veio daqui).

Pintou então uma questão enorme: quando que deixou de ser importante? Pois é, por um segundo a gente se distrai e tudo muda. E o tema dessa foto é exatamente esse. Por um segundo eu me distraí e mudou tudo. Aqui, por exemplo, sou uma mera visitante do meu próprio lugar. Na minha vida, a gente cresce e nem nota. De repente, passaram-se 8 anos!

E o melhor de crescer é que de repente você sabe que ninguém se importa, mas VOCÊ se importa. Então, coloca a cara e diz: pode bater, vai doer, mas não há glória sem dor!

Então, se distraia, mas não esqueça de voltar quando for necessário! Não é crime algum viver em um mundo a parte, mas sempre mantenha o bom senso.

E vou-me agora, porque o bom senso diz uma visita não deve demorar-se tanto, né? Vou me destrair por aí.

Taiana Franco, prazer!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O porquê da existência

Bom, eu poderia citar mil motivos para NÃO criar um blog - e o maior seria a falta de habilidade com estas ferramentas - mas creio que a razão maior por esta página estar sendo criada faz com que todas as idéias anteriores tenham sido descartadas.

O porquê, na realidade, vai mais além do que eu imagino, já que primeiramente eu pensei em um lugar para colocar minhas idéias, como um "armazém de idéias", mas que logo puxou o fato de que eu poderia me sentir "enxergada". Então, ao delirar para achar a verdadeira justificativa, descobri que EU NÃO SEI...

Parece algo bem simples, né? Mas a verdade é que muitos fazem para "ter um lugar no mundo", eu ACHO aque faço para tentar tirar um pouco do muito que tem dentro da minha 'caixola'.

E, de coração, espero não assustar ninguém com minhas colocações 'meio' coloquiais...